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segunda-feira, 28 de junho de 2010

A Copa do Mundo é nossa?






Pela primeira vez durante esta copa, assisti o jogo na íntegra, ali prestando atenção mesmo.
Nos anteriores, eu sempre estava fazendo alguma coisa paralela, e dando aquela olhadela nos lances mais interessantes.
Mas hoje, pude assistir mesmo, todos os lances. Tipo familião mesmo com direito a sofá da sala, pipoca e café quentinho no intervalo.
E todo esse staff me permitiu um outro olhar sobre a partida.
Mesmo não entendendo patavinas sobre esquema tático e outras cositas que definitivamente não foram feitas para mulheres entenderem, alguns lances extra campo me chamaram bastante atenção. E não, não foram as pernas dos jogadores, já que as que mais me agradam – as de Nilmar – demoraram bastante para entrar em campo.
A primeira delas, e que é inevitável falar, é sobre a paixão recolhida de Galvão Bueno para com o Kaká. 
Nada contra o bom menino, deve ter seu mérito já que é convocado a tanto tempo. Mas daí a praticamente dizer que a seleção se resume a Kaká e seus 10 companheiros, já é um pouco demais, não? Não disse, mas faltou muito pouco.
Parcialidade, teu nome é Galvão Bueno.
Até a avó do garoto, escalaram para ser comentarista, como se já não bastasse o Casa Grande.
E os outros 11? Não tem mãe? Avó? Família torcendo?
Até depois da substituição de Kaká, Galvão elogiou o sorriso do jogador no banco de reservas!!
A verdade é que o cara encostou poucas vezes na bola, e na maioria delas se atrapalhou com as próprias pernas. Não lhe tiremos o mérito de ter dado o passe para um dos gols, mas para ídolo mor do país, ele vai ter de comer ainda muito arroz e feijão.
Já a FIFA elegeu Robinho como o melhor em campo. E eu que mal notei que ele estava em campo? Vai entender...
O curioso é que cada copa, Galvão elege o menino prodígio que será alvo dos seus mais adocicados elogios. Já foi a vez de Romário, Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, etc. 
Mas a paixão por Kaká parece ter superado todos os níveis de admiração do Sr. Bueno.
Chega a ser divertido ouvir a narração, que além do mais vem recheada de pérolas como a palavra repetida incorretamente milhares de vezes: SUPERTIÇÃO.  Who?
E por falar em assassinar o português, não pude deixar de notar que Luis Fabiano “dribou” o zagueiro.
Tampouco passou em branco o recado que a mãe de Kaká mandou “pu” Dunga.
E como Vovozinha também erra, D. Vovó do menino Kaká, só chamou Galvão de “Dalvão” umas 12 vezes.
É minha gente...o futebol melhora a vida de muita gente. Mas a escola continua fazendo falta na maioria delas

Então tá! 

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Eu sou SHE RA...e quem duvida?



Sou de um tempo bem bom. De uma infância leve e de alegrias profundas.
E são de lá, deste tempo que em mim ficou guardado, que carrego as lembranças de momentos que me fizeram ser quem sou, de estar onde estou. E de pensar com certo distanciamento e orgulho sobre tudo isso.
Naquele tempo, não fazia mal entrar na piscina de plástico, colocada perto do Butiazeiro, onde se murchava na água, até o dia findar.
Naquele tempo, em que a TV era uma Telefunken de seletor (quebrado), e o telefone – artigo de luxo- era um aparelho de discar. E era de discar não por acaso, mas por que era preciso rodar o disco para telefonar para alguém. E o telefone deste alguém continha apenas 6 dígitos. Não havia operadoras para longas distâncias. E provavelmente as ligações à longa distancia eram tão caras, que era melhor economizar para viajar nas férias até a casa de quem se quisesse telefonar.
E quanta gente enriqueceu vendendo cotas da empresa de telefonia?
Novos amigos eram feitos todos os dias: na escola, na rua. Ah a rua! Sou do tempo em que fechávamos a rua nos finais de semana para estender uma rede de vôlei e jogar até as pernas não agüentarem mais. E olha que elas (naquela época) agüentavam bastante. Não precisava ter o time. Os atletas chegavam aos bandos e se juntavam num sincronismo invejável.
Nilcon era o segundo esporte oficial da rua. Também rendia bons duelos. E bons gastos com Merthiolate no joelho também.
A rotina durante a semana era sagrada: Chegar em casa da escola, comer alguma coisa, fazer o “tema”, e voar as tranças para a rua. Andávamos de bicicleta, inventávamos rotas fantasiosas, e criávamos esconderijos para o caso de inimigos imaginários aparecerem. Montávamos barraca no fundo do pátio, que se tornava a casinha de bonecas. Dava mais trabalho carregar toda a parafernália para “mobiliar” a casa, que quando acabávamos, já era hora de encerrar a brincadeira.
Mas brincávamos de trabalhar também. E as mais cobiçadas profissões eram: Caixa de supermercado e Secretária. Qualquer máquina de escrever velha, fazia as vezes da caixa registradora.
Quando o tempo não colaborava, brincávamos de jogar stop. Muita coisa aprendi ali, tenho certeza.
Neste mesmo tempo, colecionávamos pastas e mais pastas de papéis de carta, com seus desenhos de cores suaves. Nunca serviram para escrever carta para ninguém, mas eram exibidos como troféu. Como dói tê-los jogado fora.
Na hora do recreio, não havia tempo a perder. Fazia parte de um bando de meninas que se juntavam religiosamente todos os dias, para um emocionante campeonato de pular elástico. Eu era boa naquilo.
O lanche da escola era levado de casa. Normalmente pão, leite com Nescau, quem sabe uma fruta. Refrigerante? Só em aniversários ou finais de semana “especiais”.

Não havia sites de relacionamento, quiçá computadores. Uma tecnologia longínqua demais para os limites de nossa imaginação. Mas toda sua geração tem uma “ferramenta marco”de interação. A nossa, eram os Questionários. As perguntas eram clássicas e piegas. As respostas idem. Aliás, IDEM era uma das mais utilizadas. Seria hoje o equivalente a um Trending Topics no Twitter de hoje.
Usávamos vestido trapézio, blusa balonê, saia-calça, mini saia xadrez com meia até o joelho e cuturno. O cabelo era liso e a franja repicada. Maior sucesso nas “reuniões dançantes”, ao som de Cindy Lauper e Roxette. As gurias levavam os comes, e os garotos os “bebes” que quando muito se resumiam a litros e mais litros de refrigerante, e meia garrafa de cachaça surrupiada da geladeira da mãe de alguém para fazermos o famoso Hi Fi.
Festa junina na escola, era época de vender votos, para disputar o cobiçado posto de “mais bela(o) caipira”.
A “Feira de Ciências” era a chance da descoberta de tantas novas possibilidades, que nos sentíamos pequenos inventores malucos.
O Natal demorava tanto, mas tanto a chegar, que as vezes dava a impressão de que Papai Noel havia esquecido de trazer o tão sonhado “Pogobol”.
Barbie de verdade? Um luxo para poucas. A Susy estava de bom tamanho.
E quem se importaria em ter uma Barbie, quando sonhávamos mesmo e erguer uma espada e dizer: EU SOU SHE-RA!!
E não havia, nenhuma sequer dessas meninas, que não tivesse sonhado em ser Paquita – nem que fosse por um dia.
É tão bom 
Bom, bom, bom 
Quem quer pão 
Pão, pão, pão 
Bom estar contigo na televisão 
É tão bom 
Bom, bom, bom 
Quem quer pão, 
Pão, pão, pão 
Bom estar contigo no meu coração 

Talvez só a maturidade nos dê essa capacidade de enxergar o quão precioso são os momentos que passamos e que parecem ter ficado em algum lugar mágico no fim do arco Iris.
Que seja ela então, que nos faça ser capaz de proporcionar a nossos filhos, valores que permitam entender o quão é possível aproveitar a vida preocupando-se mais em  SER do que em ter. Afinal, é o que se leva: lembranças de uma vida feliz.
Então tá!

domingo, 20 de junho de 2010

Em ritmo...em ritmo de Férias




Tem uma passagem de algum dos livros de Paulo Coelho (vou tentar descobrir qual é), em que ele fala que quando estamos com uma música na cabeça, em vez de ficarmos no árduo exercício de tentar mudar o rumo do pensamento, deveríamos encará-lo. Prestar atenção na letra e melodia de tal musica, e pensar sobre o que ela nos diz. Repetí-la em voz alto,e se necessário escrever sobre ela. 
Há de haver alguma mensagem subliminar, algum indicativo de algo que por algum motivo precisamos escutar. Sinais.
Crenças a parte, a verdade é que quanto mais desejamos não pensar em algo, mais o "algo" insiste em habitar nosso pensamento sem cessar. 
Isso vem acontecendo comigo nos últimos dias, por conta da proximidade com as férias. Sendo assim, é sobre ela que resolvi falar, nem que seja para que as idéias se libertem e dêem então espaço a outras. 
A contagem regressiva agora já é oficial, e faltam exatamente 12 dias para o tão esperado (e merecido)descanso. Depois, é pegar a família e ir rumo a Natal-RN em busca de muito sol, descanso e terapia para a mente...esvaziar para recompor. Depois o destino se divide em São Paulo e Rio de Janeiro. Finalmente vou realizar um desejo antigo de conhecer o Rio e seus encantos, sobretudo Parati - destino definido desde que a idéia surgiu. Serão 30 dias intensos em que eu quero ficar livre de qualquer regra, rotina ou obviedade. Quero dar as boas vindas ao "descompromisso" legalizado, à me perder nos horários, a praticar o impraticável. Curtir a família não por imposição da rotina, mas pelo prazer do ato de simplesmente estar. De simplesmente sabê-los ali. Juntos. Unidos. E comigo.

Au revoir!

Então tá!

domingo, 13 de junho de 2010

Tricot da Vany - De Salto Alto


Para encerrar o findi com chave de ouro, hoje o Tricot da Vany, traz a autora do Blog De Salto Alto  http://desalto.blogspot.com/, a querida B.
Descobri o De Salto Alto, meio que por acaso e virei leitora assídua, depois de ter dado muitas risadas lendo os textos de B. Dona de um humor sutil, refinado e contagiante, ela faz de seu Blog um sucesso de acessos.
Dentre outras revelações, ela explica na entrevista o porquê do Codinome.
Curte aí...


1)Perfil Rápido... Quem é a B. pessoa física?
Essa é uma pergunta difícil! Parece a primeira vez que cheguei na terapia e a psicóloga me perguntou como eu me definia. Fiquei sem palavras. Se for pelo lado nome, idade, estado civil e profissão, eu posso te dizer que tenho 30 anos, sou solteira e médica. O nome prefiro não divulgar e depois te explico porque. Agora se foi uma pergunta no sentido o que você pensa sobre a vida o universo e tudo o mais vou te responder...42. Brincadeirinha! E essa daí só os fãs nerds de Douglas Adams vão entender rsrs. O que eu penso está totalmente no blog. Tudo o que escrevo é real e aconteceu realmente comigo.



2)O Nome do teu blog é De Salto Alto... o nome é para salientar as agruras do mundo feminino que luta pra não descer do salto, é porque as vezes usar Salto Alto também cansa, ou nenhuma das alternativas anteriores? Risos
Aaaahhhhh...você é a primeira a entender o título do blog. Todo mundo que conheço pessoalmente, pergunta: "Mas você usa sapatilha e o nome do seu blog é salto alto, não tem nada errado, não?" Só que o que eu pretendi passar era exatamente essa idéia de como é o cotidiano feminino e a dificuldade que é permanecer "de salto" em alguns momentos.



3)Conte-nos como foi o inicio do blog, como surgiu essa idéia?
Eu tinha um blog lá pelos idos de 2002 que se chamava "Diário de uma mulherzinha" mas que eu desisti e parei de escrever. Em 2005 eu estava noiva e de casamento marcado quando meu noivo, que eu namorava há 6 anos,  terminou tudo e foi morar com a aluna dele do supletivo eu pirei e depois pensei... melhor rir disso tudo. Aí comecei um novo blog.

 

4)Escrever é pra você uma válvula de escape?
Com certeza. Existem coisas que a gente não conta nem para a melhor amiga, mas vai lá e põe no blog. Por isso digo que meus leitores sabem mais da minha vida que meus amigos.



5)Quando o blog começou você imaginava alcançar tantos leitores?
Nâo pensava, não. Quer dizer, eu sonhava, né? Mas quando eu comecei era uma tristeza. Fazia um post e levava uma semana para ter 1 comentário. Acho que não tem nada mais deprimente para um blogueiro do que isso. Nós somos "exibicionistas tímidos",  porque ao mesmo tempo que queremos preservar o anonimato por causa do emprego e família, queremos que as pessoas leiam o que estamos escrevendo.



6)Você é médica, tem horários diferenciados e ainda assim consegue tempo para atualizar o Blog... escrever poderia ser então sua segunda profissão?
 Seria a pessoa mais feliz do mundo se fosse assim...rs. Mas capitalizar o blog é complicado, principalmente blogs que são pessoais como o meu. Existem muitas pessoas que conseguiram ganhar dinheiro fazendo blog, isso não é novidade mais, porém essas pessoas geralmente tem blogs com temas bem específicos como "moda" ou "tecnologia" ou escrevem ficção. Eu gosto da liberdade de falar qualquer coisa que der na telha.



7)Duas perguntas em uma: Porque o uso do codinome? E porque o codinome B.?
 Porque eu escrevo cada coisa pessoal aqui, menina... por exemplo, tem perdido aí no meu histórico a vez que meu ex namorado foi parado no aeroporto de congonhas carregando um par de algemas que eu tinha dado para ele. Imagine se alguém do meu trabalho lê uma coisa dessas? Na cabeça das pessoas, médico não tem vida pessoal, não pode ser tatuado, ter piercing e nem fazer sexo. Imagine escrever um blog onde ele conta sobre tudo isso! Resolvi colocar só uma inicial então para ficar uma coisa tipo um diário proibido rsrs e só que acho a inicial do meu nome pouco "dramática" e aí acabei escolhendo o B...rs.  Sempre achei B a letra mais bonita do alfabeto, não tem nada mais por trás disso...rs. Mas muita gente acaba pensando que eu me chamo Bruna ou Bianca e quando descobre meu nome fica completamente confuso.



      8)Já houve alguma saia justa, ou alguma situação engraçada por conta dos seus textos no Blog?
 Saia justa por causa de um texto, não. Mas saia justa na vida real, com certeza vira post! O que já aconteceu várias vezes foi eu conhecer pessoas por causa do blog. Adoro conhecer na vida real pessoas do mundo digital. Tenho grandes amigos que conheci por causa do blog e pelo menos 3 namorados! Meninas, blog é melhor que balada! rs



9)Quem escreve normalmente passa por alguns períodos de “entressafra”, onde as idéias simplesmente desaparecem. Acontece contigo?
Claro. Tem meses que eu quase não posto, mas isso me angustia porque eu adoro ver atualizações dos meus blogs favoritos e fico pensando "poxa vida, ele não vai atualizar mais? Eu gosto tanto daqui e o cara não escreve quase nada, que preguiçoso!" rs. Só que quando a matéria prima é a nossa vida e não ficção, tem vezes que está mesmo um marasmo, aí eu tento sair, ler notícias e agitar um pouco.



10)E como rola o processo de criação de um texto? É natural, espontâneo, ou você utiliza algum processo para falar de determinados assuntos, etc?
Geralmente acontece alguma coisa engraçada e eu penso "putz, isso tinha que estar no blog" e outras vezes ocorre uma situação em que eu gostaria de ter respondido mas não pude por algum motivo, aí também vira post. Quando são questões de relacionamento, muitas vezes vira poesia.






11)Já pensou em reunir os textos e quem sabe publicar um livro?
Nunca pensei nisso porque não acho que existe uma homogeneidade nos meus textos. Eles são sobre coisas tão diversas que não vejo como juntá-los. E o blog já existe há 5 anos, é uma loucura ver o quanto mudou o jeito de escrever desde o início. Eu era beeeem mais escrachada, aliás, namorar me faz ser mais contida. Afinal, a intimidade exposta tem que ser minha e de preferência não envolver outras pessoas. Mas quanto a escrever um livro sobre outro assunto, isso eu morro de vontade sim. Se um dia acontecer, com certeza vocês saberão lá no blog.

Então tá!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Tricot da Vany - Chata de Galocha

E hoje o Tricot da Vany, traz outra convidada de categoria. A entrevistada de hoje, é Lu Ferreira, do Blog Chata de Galocha. A Lu é um doce de menina que tem um blog bacanérrimo sobre tudo aquilo que nós adoramos: Moda, beleza, comportamento, locais interessantes, enfim... Quem ainda não conhece, não pode perder...http://www.chatadegalocha.com/



Perguntinha Básica pra iniciarmos o Tricot – aquele perfil rápido:  Conte-nos quem é a Lu pessoa física, por trás do Chata.
Acho que mostro muito do que sou no blog, né? Mineirinha, meio tímida, casada e viciada em maquiagem =D
Como surgiu a idéia do Blog?
O Chata de Galocha! nasceu pra ser um lugar onde pudesse dividir com o mundo minhas impressões sobre os lugares que frequento, contar tudo que há de melhor e pior em BH, mas acabou crescendo e mudando um pouco o foco.
O nome Chata de Galocha foi idéia sua?
Sim!
No inicio você escrevia sozinha, ou já tinha alguém que participava como as meninas que colaboram hoje?
As meninas começaram a me ajudar há dois meses, antes disso eu postava e eventualmente rolavam posts com convidadas.
Você tinha idéia da dimensão que ia tomar?
Não!! Me surpreendo até hoje =D
 Em  que momento o blog deixou de ser apenas mais um blog e começou a se “profissionalizar” se tornando o site bacana que é hoje?
Pra mim ele nunca deixou de ser blog... O que acontece agora é que as pessoas dão importância ao formato.
Eu imagino que um blog com a estrutura do Chata, deva ser complicado de manter por inúmeras questões, mas principalmente pelo tempo que demanda e pelo custo. Como essas dificuldades são tratadas?
Na verdade o que pega mesmo é o tempo... Tem épocas que o trabalho aperta e fico sem tempo pra nada, mas agora as chatinhas me ajudam e fico bem mais tranquila!
Já houve alguma saia justa, ou alguma situação engraçada por conta de algo publicado no Blog?
Eu sempre acho engraçado quando me reconhecem!! Nunca sei o que fazer, o que falar... Nessas horas que as meninas veem que sou tímida mesmo!
Como rola o processo de criação dos posts, ou rola um “briefing” de assuntos que podem virar um post publicado por você?
Ah, as ideias chegam, né? Não sei explicar... Vou anotando td vez que penso em um tema que acho que pode ser legal, e também recebo muitas sugestões por e-mail.
Nos fale um pouco das “chatas” que colaboram no Blog... Como rola essa troca de informações entre vocês sobre os assuntos que serão postados?
As meninas começaram a me ajudar no fim de Abril, depois uma seleção com mais de 50 meninas querendo participar!! A gente conversa sempre por email, e o fofo é que elas também conversam entre si... Acabam fazendo amizade =D
 O Chata de te abriu alguma porta profissional ou pessoalmente falando?
Tenho muitos clientes no meu escritório de design que chegaram através do blog. Hoje é super importante pra mim, e o mais incrível é que eu não falo tanto de design por lá!!
Chata que é Chata, está sempre buscando coisas novas...Tem novidades do Chata vindo aí ???
Sempre tem, né? Agora estou concentrada na minha primeira SPFW, chego a SP dia 11, e na troca do layout do blog, que já está sendo produzido... Não aguento mais o atual, hahahah...


BJ!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Tudo que eu queria responder




E então o frentista do posto de Gasolina, chega na janela do carro e questiona?

_”Vamo botá quanto vizinha?”

- Vizinha de onde meu amigo? Qual o numero do seu apartamento? É no mesmo prédio que eu? Não, correto? Então fica definido neste momento que eu NÃO SOU SUA VIZINHA CA&#$A%&LHO!!!!


Então enquanto você dignamente pega o ônibus para voltar para sua casa, depois de um exaustivo de trabalho, quando se posiciona bem à sua frente um vendedor de adoráveis Balinhas de Goma.

- “Pessoal,boa noite. Com sua licença, desculpe atrapalhar o descanso e  a viagem tranqüila de vocês....(...) blá blá blá com a voz do Marcelo Resende (aquele do Linha Direta)....

- Pára, pára, pára tudo. Não meu filho, não te desculpo. Você não está atrapalhando meu “Descanso” por que eu não costumo “Descansar” andando nesta joça! Se eu estivesse descansando, estaria sentada no sofá da minha casa, ou deitada na minha cama. E por fim, se você não percebeu, ninguém aqui está viajando não, a menos que você seja o guia turístico da “excursão” que alguém tenha esquecido de me apresentar. Então me poupe e poupe-se também de chegar na parte do “eu poderia estar roubando, eu poderia estar matando....”, pois eu também poderia, e esta até que “poderia” ser uma boa idéia neste momento.

E então você passa o ano inteiro, aturando o PURGANTE do seu colega de trabalho. Você respira, pensa, tolera, aprende mantras, pratica yoga para tentar se controlar, mas o infame insiste em toda a vez que te enxerga, se aproximar e contar a MESMA PIADA SEM GRAÇA DE TODO O SANTO DIA AMÉM!

- “Eu já contei aquela do Manoel?”

Mas um dia, Ahh um dia... Um dia, chega a hora de você trocar de emprego, mudar de cidade, virar foragido da policia, ou qualquer coisa que te faça sair do emprego. E neste dia, neste glorioso dia, você poderá – com toda a classe que você esquecer em casa – lhe dizer:

Sim, você já me contou. Você me contou, ontem, antes de ontem, antes de antes de ontem, aliás, você vem com esta ladainha há anos. Presumo que meu sorriso “franco” talvez não esteja sendo assim tããão convincente, já que você insiste em aperfeiçoar a performance. Meu amigo, ouça com atenção: você não é comediante. Você não tem graça NENHUMA. As tuas piadas, são INSUPORTAVEIS. Ou melhor, a TUA piada, assim mesmo no singular, já que você só sabe uma. Mas não é pior do que aquela que você sempre começa a contar e esquece na metade, e fica emitindo aqueles sons estranhos: “hum... como é que é mesmo?”, e termina com o clássico: puxa, acho que esqueci o resto. E eu tenho que ficar com o sorriso congelado, esperando você se tocar e sair da minha volta. Você é um BAITA chato, isso sim! Fui ser feliz, e não volto.


E então você está dignamente caminhando pela avenida, quando passa um carro cheio de “gentleman’s” a bordo, e um dos cavalheiros coloca a cabeça para fora da janela e grita com todo “garbo e elegância”:

- Ôooo GOSTOOOOOSA.

- Escuta aqui companheiro, vamos trocar uma idéia. Fala a verdade:. Tu já conseguiu comer alguém assim, com essa abordagem?
Alguma GOSTOSA já parou pra te dar o telefone, depois dessa investida “luxuosa” que você deu? Não, nem o telefone, muito menos o resto. Então meu caro, #ficadica: Das duas uma: ou você muda a abordagem, ou vá se acostumando a andar desfilando no carro com marmanjos por longa data...


E então você, Sra. distinta depois de longos anos de casada, em seu merecido descanso do lar, ouve o marido gritar lá da sala:

- Mãaaannheeeê


- Mãe é o que tu não deve ter tido, seu infeliz! Sim, porque um desgraçado que chama a mulher de mãe, no mínimo deve ser órfão desde que nasceu.
Então, antes que você tenha que terminar de criá-lo, dê um choque de realidade, (de preferência quando ele estiver com os dedos bem molhados), e depois mande ele procurar um abrigo para crianças carentes...pode ser que alguém queira adotá-lo.



Então tá!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Faxinando



Sempre me espantei com a quantidade de objetos inúteis que vamos acumulando pela vida.
E o espanto começa pela observação de mim mesma - me incluo fácil nesse rol. A única coisa que ainda me redime, é que vez em quando baixa a Zefa e faço uma limpeza geral.
O problema é que são tantas coisas inúteis, de tantos subtipos diferentes, que um dia é pouco para dar conta de tudo. (Prova é, que isso até já rendeu outro post há tempos atrás).
Mas eu precisava começar pelo guarda-roupa. De novo.
Ele gritava por mim há tempos, pedindo pelo amor de Deus, para ser esvaziado. Eu fingia que não ouvia, e saia à passo.
Até que semana passada o grande dia chegou, e eu resolvi dar ouvidos as suplicas do Sr. Roupeiro.
Resultado da Faxina Adiada: Uma mala enorme e mais uma sacola imensa de roupas que estavam ali ocupando um precioso espaço que poderia estar sendo muito mais otimizado.
Doei tudo, e sei que quem recebeu fará bom uso.
Não eram roupas inusaveis, elas simplesmente já tinham cumprido seu papel para comigo, e precisavam ser libertas. E eu mais do que ninguém precisava me ver livre delas.
Fiquei tão aliviada com a sensação de organização e “leveza” de meu ser depois desse episódio, que já estão no cronograma das próximas faxinas armário dos sapatos, gaveta das bijus, e por aí vai.
O engraçado desses processos de “faxina” é a impressão de estarmos olhando uma fotografia antiga de nós mesmos. Praticamente a evolução da espécie.
O tempo teria mesmo de ser benevolente e não nos presenciar apenas com rugas e flacidez, mas com um pingo de bom senso e uma pitada extra de bom gosto. A cereja do bolo do passar do tempo, é que vamos nos tornando mais seletivos. Menos quantidade, mais qualidade. Acho que isso se aplica a tudo, inclusive no modo de se vestir.
Simplesmente porque a praticidade passa a ser um atrativo a ser conquistado. Pra mim ao menos, tem funcionado desta forma.
Mas aí a pessoa abre uma das portas (dos desesperados) do roupeiro, e encontra 326565124582385456621456 bolsas. Elas me pareciam parentes distantes a quem há muito não revia.
Confesso que alguns, eu preferia mesmo permanecer há uma distancia segura. Mas então a pessoa se dá conta de que não tem por exemplo uma mala grande para viajar. Então não seria mais inteligente, ter 326565124582385456621456 bolsas a menos, e uma mala a mais? Sim, seria. Se eu não fosse mulher é claro.
Sei que esse “bota-fora” todo serviu (além de eu descobrir que preciso urgentemente de uma mala), para limpar energias paradas, mas que num futuro não muito distante, novos objetos ocuparão este espaço e um dia se tornarão também visitas indesejáveis.
E então, novas faxinas virão. E novos “EUs” serão descobertos no caminho. Os que eu fui, o que sou e os que serei e os que precisarei dar um destino mais digno do que as profundezas do roupeiro.
Como as bonequinhas russas que vão quebrando as camadas externas, e revelando seu interior.
Suponho então que a vida - assim como os armários - necessite mesmo, de tempos em tempos, de uma boa faxina.
Nem que seja, para a gente arranjar mais espaço para novas aquisições femininas super (des)necessárias.

Então tá.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Pela Estrada a fora





Pela estrada a fora estava eu dirigindo com o digníssimo do lado. Entendam o digníssimo com toda a ironia que lhe cabe, pois a situação pede.
Acontece que tem que ser muito mulher pra dirigir com um homem do lado, não é? Não importa quem ele seja, ele sempre se sentirá anos luz melhor motorista que você.
Pois bem, pela necessidade da circunstância (que não vem ao caso), eu precisei dirigir boa parte da viagem.
A estrada era basicamente linha reta e pouquíssimo transito.
Eis que estava eu, fazendo o Roberto Carlos, a 120km/h, e há uma distancia bem considerável um carro a minha frente, que suponho devia estar a mais ou menos a mesma velocidade que eu.
Até este momento o digníssimo estava entretido com alguma coisa eletro-eletronica. Mas foi avistar o carro da frente e ele não pôde resistir:
-Pisa.
-Oi?
-PISA, disse ele..
-Onde?
-Acelera Vany!
-Mas eu estou a 120km/h!!
-Sim, mas ultrapassa!
-Pra que?
-Porque ELE está na tua frente? (o ELE soava como uma presa a ser capturada)
-E daí?????
-E daí que quando tem um carro na frente a gente ultrapassa.
-Quem disse?
-Todo mundo sabe...
-Eu não sei.
-É, mas é assim... quando tem alguém na frente a gente ultrapassa.
-Mas pq? Eu vou me tornar uma pessoa melhor se ultrapassar aquele carro, que está a léguas de distancia de mim?
-Uma pessoa melhor não, uma motorista melhor.
-Onde está escrito isso? Novo código brasileiro de transito??
-Não, no CCMDLM: Código de Conduta das Motoristas que Dirigem ao Lado do Marido.
-Mas no Código de Conduta das Motoristas que Dirigem ao Lado do Marido, também deve constar que maridos com a carteira SUSPENSA não deveriam opinar na forma como a Digníssima dirige não? (ops, eu disse que não vinha ao caso)

O assunto acabou. A viagem seguiu, e digníssimo Roberto adormeceu...

E foi então que eu mesmo reduzindo para 100km/h ultrapassei o tal carro, em condições bastante favoráveis: Enquanto ele parava no acostamento para tomar a direção da mulher.

Roberto despertou, mas ultra-passagem há muito já havia ficado para trás.


Então tá.

domingo, 6 de junho de 2010

Tricot da Vany






A partir de hoje aqui no Então tá, nasce uma nova categoria: Tricot da Vany.
A idéia é entrevistar os blogueiros(as) que fazem alvoroço na internet.
Os que escrevem para si, os que escrevem sobre determinados temas, os que escrevem o que da na telha, os que escrevem para desopilar, ou extravasar suas opiniões.
E para começar com chave de ouro, a primeira entrevistada da categoria, e DE CATEGORIA é ninguém mais ninguém menos do que Natalia Klein. Autora do imperdivel Blog Adorável Psicose (http://adoravelpsicose.blogspot.com/).
Com seu humor ácido e gracioso e suas psicoses cotidianas, arranca boas risadas dos leitores. Mas não só. Quem lê os textos de Natália sempre identifica o psicótico que mora dentro de si.
Eis a adorável psicótica  Natália Klein:



Quem é a Natália Klein pessoa física? (tirando a blogueira, a psicótica e roteirista, etc...)
Tipo, você quer meu CPF, né? Sabia! Isso não é entrevista pro seu blog coisa nenhuma, isso é cadastro de operadora de celular! Nesse caso, "vou estar te dizendo" que eu não faço ideia de quem seja a Natalia Klein. Mas estou pagando muito bem para um psicanalista me ajudar a descobrir. Quando souber, eu te falo. No mais, sou carioca, tenho 25 anos, 1.78cm, cabelos cacheados. Me add.
No inicio do blog, você tinha idéia do sucesso que ele poderia fazer?
Não tinha a menor idéia. Eu comecei o blog como um exercício mesmo, para manter a prática e para falar de temas que me interessam. Só os meus amigos liam aquilo. E a minha mãe.
Você de alguma forma trabalhou na divulgação do blog, ou o “boca a boca” virtual foi responsável pelo sucesso que ele é hoje?
Mandava um "Boletim da Psicótica" sempre que atualizava, para os amigos. Um dia resolvi mandar para algumas pessoas da imprensa, mas sem nenhuma expectativa. Para a minha surpresa, no dia seguinte meu blog estava indicado no blog da Martha Medeiros, escritora e colunista do jornal O Globo. Foi o pontapé inicial. Depois disso, os acessos ao blog aumentaram significativamente e cada vez mais gente foi descobrindo o Adorável Psicose. Foi muito legal, especialmente por ter sido a Martha Medeiros, escritora que eu admiro e respeito pra caramba (aliás, recentemente, ela me indicou outra vez). O blog também foi indicado em outros veículos, como site o Radar 55 e a Revista Ouse. Mas acho que os maiores divulgadores são os próprios leitores, que fazem uma super propaganda boca a boca e são os maiores responsáveis pelo sucesso do blog.
Embora você seja roteirista do Zorra Total (o que deve lhe tomar bastante tempo), seu blog é atualizado quase que diariamente. Isso ocorre por que de certa forma o blog foi se “profissionalizando”, ou porque realmente escrever é uma terapia?
Sempre atualizei o blog com alguma frequencia. Mas como eu escrevia para mim mesma, essa frequencia era ditada pela minha necessidade de escrever sobre algum tema. Mas quando você começa a ter leitores, a coisa muda de figura. Tem mais gente além de você (e a sua mãe) lendo aquilo, e essas pessoas esperam atualizações regulares. Então você tem que decidir: ou encara como trabalho ou esquece o retorno. Encaro o Adorável Psicose como trabalho fixo.
Escrever sobre comportamento e situações cotidianas é uma forma de ver a realidade sobre outra perspectiva?             
 Na verdade, é uma forma de fazer todo mundo ver a realidade sob a minha perspectiva. E depois dominar o mundo (risada maligna).
O blog te abriu portas , profissional e/ ou pessoalmente falando?
Sim. Recentemente fui convidada para escrever um livro para uma coleção que eu ainda não posso divulgar. Mas vai ser bem legal. Além disso, tem a parceria com o canal GNT e espero, muito em breve, ter mais novidades.
O fato de escrever muito sobre si e sobre relacionamentos já foi problema na hora de conhecer alguém? Trocando em miúdos: O homem não se assusta quando te conhecer e precisa então desconstruir a imagem que criou através da leitura de seus textos?
Nunca foi um problema na hora de conhecer pessoas novas, mas já tive contratempos ao escrever sobre alguém com quem estava saindo. Na verdade, é importante deixar claro que eu não escrevo literalmente sobre ninguém. Meus textos são uma mistura do que poderia ter sido com um exagero em torno do que realmente aconteceu. O Adorável Psicose é ficção, não um boletim de ocorrência. Mas, sim, vira e mexe alguém comenta: "espero não acabar no seu blog".
Já passou alguma saia justa por conta do Blog, ou por algo especifico que tenha escrito nele?
Saia justa eu acho que não, mas já aconteceu do meu "date" citar um trecho de algum post. Por exemplo, tem um texto em que eu falo sobre os melhores dias para se chamar uma mulher pra sair, e comparo com cartas de baralho. O cara com quem eu estava saindo disse uma vez, ao final do encontro: "então, te ligo na dama, no rei ou no ás?" Dá uma vergonhinha, mas não chega a ser uma saia justa. É até lisonjeiro.
Você nunca pensou em usar seus textos para produzir uma peça de teatro, ou algo na TV?
Sim, sim! Aguardem...
Conte-nos mais um pouco (se possível) sobre esse projeto em parceria com a GNT? Seria o fim do Adorável Psicose?
É uma parceria bem legal que a gente vai fazer. O primeiro passo será a hospedagem do Adorável Psicose dentro do Portal GNT. De maneira nenhuma será o fim do blog, muito pelo contrário. Vai continuar tudo igual, os mesmos textos, o mesmo humor, as mesmas psicoses - só que com um layout novinho em folha e muito mais leitores, que passarão a conhecer a psicótica. Ainda não tenho previsão de quando vai acontecer essa transição, mas será em breve. Acho o Adorável Psicose a cara do GNT e, se tudo der certo, muito mais virá por aí.

Então tá!