Contador de visitas

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Gênio forte?




quarta-feira, 24 de junho de 2009

Não gosto do mais ou menos, do meio termo, do morno, mas não me considero radical. Não gosto de definições, não acho que alguma coisa seja realmente definitiva…sempre pode haver um meia volta volver.
Embora ande em busca do equilíbrio, ando escutando muito Sereníssima do Legião (Consegui meu equilíbrio, cortejando a insanidade..)
Tentando ser mais leve, menos séria, menos estressada. Difícil. A gastrite me denuncia, a incredulidade me desbanca.
Invejo as pessoas que tem essa leveza nata, esse bom humor quase infantil, topam qualquer indiada que resulte em boas risadas.
Eu não.
Sou maniática, mas não sistemática.
Faço tantos planos e mudo tanto a rota em pleno vôo, que GPS algum me pegaria.
Acho graça de coisas cotidianas, sobretudo as autorais.
E acho graça até do stress dos outros, que obviamente são diferentes dos meus.
Outro dia meu pai me questionava embasbacado sobre o absurdo de eu não saber de cor determinado número de telefone de uma pessoa próxima… e eu as gargalhadas dizia a ele: Mas pq diabos eu vou ocupar meu cérebro decorando números que só usarei em raríssimas ocasiões…nas corriqueiras aperto o Send no celular e fica tudo certo..e ele quase arrancando os poucos cabelos diz balançava a cabeça inconformado, resmungando que nunca viu coisa igual (a mim), e que na época em que era bancário sabia de cor o número de conta dos clientes, e o cnpj de todas as agencias bancárias da rede ?!?!!?… eu choro de rir com essas coisas.
Em compensação o stress, a impaciencia me corroem em outras ocasioes. Dois pesos duas medidas? Pode ser, vai saber…
Não consigo não me estressar, por exemplo, com um colega de aula que resolve apresentar um trabalho (no maldito power point - alguém faz o favor de avisar que aquilo não serve como sinalizador de navio pra ser multicolor, multisonoro, e multiinterativo, como as pessoas insistem em usar?!?!?!?) Tenho ímpetos de voar no pescoço, gritar aos quatro cantos pra internar a criatura, mas engulo meu veneno e sigo o baile..jeitinho daqui, jeitinho dali, apresento o meu próprio trabalho, mais formal, mais normal - ao menos pra mim.
Acho-me prática. Pão, pão - queijo, queijo. Não gosto de rodeios, de dúbias interpretações.
Não tomo banho descalça, nem de água fria.
Já amei o inverno, e hoje ele me causa alguns inconvenientes.
Já fui alucinada por carnaval, hoje menos, mas não morro sem ir a Sapucaí num desfile da Mocidade.
Sempre gostei de formula 1, e hei de assistir in loco uma corrida.
Odeio gente mal educada e creio piamente que gentileza gera gentileza.
Não sou amiga intima dos doces..um bombom me satisfaz por meses a fio, e passa a régua.
Aprendi a gostar de vinho - suave - e abomino uísque…amo Champagne.
Refrigerante pra mim é Coca Cola, o resto é bobagem.
Tenho adoração por perfumes… Cheiros sempre me remetem a locais já visitados, momentos já vividos.
Todo ano planejo começar algum esporte… O ano passa e o esporte fica (nos planos).
Sonho em fazer psicologia, embora já tenha sonhado com jornalismo… hoje acho que é mais fácil escrever conhecendo a alma humana com mais conhecimento de causa. Escrever se tornará uma conseqüência.
Sou meio questionadora com aquilo que as vezes é obvio para os outros. Outro dia recebi um e-mail que perguntava mais ou menos assim: Qual seu tipo de filme predileto? Terror ou final feliz? … Resposta: Nem sempre as melhores histórias têm um final, quem dirá se serão felizes… Assim como a vida.
Gosto mesmo dos filmes que nos fazem pensar (porque chorar todos me fazem).
Sofro com a dor alheia… Acho que ser mãe aguçou isso em mim de forma desregrada… Mas tem lá suas vantagens… Os amigos, por exemplo, tem facilidade de me indicar filmes. Dizem: - Assiste esse que é de chorar.
Então ta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário