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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A escrita de cada um



Por uma série de fatores rotineiros próprios de um início de semestre na faculdade, fiquei alguns dias distante do blog.  E neste curto espaço de tempo, pude me dar conta do quanto a escrita me faz falta.
E quase que por acaso, me dei conta do quanto a escrita sempre esteve presente na minha vida, desde muito cedo.
Naquela época, eu não tinha evidentemente as ferramentas que tenho hoje. Nem computador havia, quiçá um blog!
Mesmo assim, ela – a escrita – sempre esteve ali.
Por vezes num caderno de “poesias”, do qual eu tenho um profundo sentimento de perda por tê-lo dado um fim indigno qualquer. Outras vezes em agendas recheadas de frases, dizeres, rabiscos e versos desconhecidos.
E na falta de qualquer um desses, numa aula insossa qualquer, um caderno usado de matemática  e sua contracapa serviam de prancheta para palavras soltas, pensamentos delirantes e desabafos de todos os gêneros.
Hoje, bem como naquela época, a escrita nunca fora previsível, pensada, estruturada. Veio sempre de algo que surgia em um fio de pensamento que emanava sem aviso prévio.
Uma coisa levando a outra, e saindo uma salada que na maioria das vezes eu nem sei bem de onde tirei.
O fato é que todo mundo tem sua “arte” secreta. Seja ela a escrita, a pintura, a musica, a dança, os trabalhos manuais. Todos tem em si, sua auto-terapia. Aquela em que nossos fantasmas recebem ordem de despejo, e na qual canalizamos as energias extras que borbulham dentro de si, e que de fato precisa atracar em algum porto.
Não escrevo pra ninguém. Minhas “cartas” têm apenas remetente, não destinatário.
Escrevo pra mim. Para me olhar de outra perspectiva, me analisar, me avaliar e ver por onde ando. É um Big Brother interno que não tem prêmio de 1 milhão. Mas tem um pouco de mim em cada linha, e não há de ser pouco. Deus queira!

E você? Qual é a sua escrita? Sempre há.
Então tá.

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